O que deve ser executado na obra de duplicação das BRs em Santa Maria em 2016

A garantia de R$ 54 milhões para a duplicação das BRs de Santa Maria em 2016 permitirá um bom andamento da obra. Não é o ideal, mas a situação é bem melhor do que na duplicação da importante BR-290, entre a Capital e Pantano Grande, cuja obra está parada e não há verbas. Até mesmo a nova ponte do Guaíba sofreu corte de recursos.

E uma boa notícia é que o Dnit está pagando agora R$ 1,1 bilhão dos R$ 2,5 bilhões que deve às construtoras em todo o país, equivalentes aos serviços executados em julho, agosto e setembro de 2015. E a perspectiva é que, em fevereiro, seja pago o restante do atraso, que chegava a seis meses. Verba garantida e pagamentos em dia vão dar um bom fôlego às construtoras para avançar na obra de duplicação dos 14,5km da travessia urbana de Santa Maria.

Segundo o Dnit, neste início de 2016, será dada prioridade para asfaltar as ruas laterais entre o trevo do Castelinho e o cruzamento com a Rua Duque de Caxias. Esse serviço será feito para permitir a construção dos viadutos do Castelinho e da estação rodoviária, ambos já em obras e que devem ficar prontos até o final deste ano. Ainda em 2016, a perspectiva é iniciar o viaduto no cruzamento com a Duque, que custará R$ 16 milhões.

Já no outro lote, entre a Uglione e as proximidades da Ulbra, a prioridade será construir a passagem inferior no final da Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho, que dará acesso ao novo shopping. A previsão é que ele fique pronto até outubro. Este ano, também serão erguidas as novas pontes nos arroios Passo da Ferreira e Arroio Taquara, depois da Ulbra, além de outras obras. Este ano, devem também ser concluídas as desapropriações.

Já foram gastos mais de R$ 54 milhões em 2015, e com os R$ 54 milhões para 2016, daria R$ 108 milhões. Se seguir assim, faltarão R$ 201 milhões para o último ano de obra, em que os gastos com asfalto e viadutos são mais caros, pois o prazo da obra segue de três anos. Resta saber se o governo terá tanto dinheiro em 2017, diante da crise atual.